quinta-feira, 30 de julho de 2015

CPI vai exigir cancelamento do contrato de rotativo e fechamento de pátio em Colatina

FONTE: GAZETA DO NORTE











O ex-vereador Guilherme Ribeiro assumiu, diante de um público de mais de 200 pessoas, que foi o autor das denúncias que provocaram a sessão especial da CPI da Máfia do Guincho nesta quarta-feira, 29/07/2015, à noite, na Câmara Municipal de Colatina. Contundente, Ribeiro disse que iria relatar três fatos ocorridos com ele  e que caracterizariam “perseguição” de policiais militares que atuam no trânsito naquele município.
O depoimento de Ribeiro foi o mais aplaudido, mas a sessão da CPI teve enorme participação popular e demonstrou toda a indignação dos colatinenses com relação ao sistema de gestão do trânsito do município, que criou o sistema de estacionamento rotativo em julho do ano passado, como forma de reduzir a falta de vagas no centro da cidade.
Ao final da sessão, presidida pelo deputado estadual Enivaldo dos Anjos, ficou decidido que a CPI vai convocar o prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski a depor em sessão ordinária da CPI, na Assembleia Legislativa (Ales), para dar mais explicações sobre o contrato com a Facom, que administra o rotativo em Colatina, tais como os valores arrecadados e como estão sendo investidos os valores recebidos pela prefeitura.
A CPI também vai solicitar o fechamento do pátio de estacionamento da Guardauto em Colatina e o encerramento do contrato do estacionamento rotativo com a empresa Facom.
Há denúncias de que os Agentes de Trânsito do município estariam sendo forçados a “produzir multas”, orientados pelos funcionários da Facom. A denúncia, anônima, afirma que os agentes que não produzem multas na quantidade mínima desejada pela Facom e Secretaria Municipal de Trânsito estariam sendo perseguidos. Eles não recebem, por exemplo, horas extras se não produzirem as multas, segundo a denúncia.
Enivaldo parabeniza população pelo comparecimento à sessão
O presidente da CPI da Máfia do Guincho, Enivaldo dos Anjos parabenizou a população colatinense pelo comparecimento em massa à sessão ordinária da CPI e disse que todas as denúncias serão apuradas. Ele também sugeriu que a Câmara Municipal faça o cancelamento do contrato com a Facom, por meio de decreto legislativo.
Enivaldo também contemporizou a animosidade da população contra a PM e contra os políticos da cidade. “A população precisa apoiar a PM no combate à violência, ao tráfico de drogas e também precisa apoiar seus políticos eleitos, naquilo que estiver certo”, conclamou.
Por fim, o deputado disse que a CPI não vai descansar enquanto não acabar com essa “quadrilha” instalada no setor de trânsito do Estado. “Na semana que vem estaremos em Cachoeiro do Itapemirim para uma sessão especial”, afirmou.
Além do deputado Enivaldo dos Anjos, participaram da sessão especial em Colatina as deputadas Janete Sá, relatora da CPI e Raquel Lessa, e ainda o deputado local Da Vitória, que parabenizou Enivaldo pela coragem e pela forma como vem atuando na Assembleia. (W.A.)
Vereador policial garante que não é dono da Facom
O vereador Olmir Castiglione, que é policial militar, foi o primeiro convidado a falar ontem na CPI da Máfia dos Guinchos em Colatina. Suspeito de ser o proprietário da Facom, empresa que arrecada cerca de R$ 80 mil mensais com a administração do estacionamento rotativo na cidade, Castiglione lamentou com o deputado Enivaldo dos Anjos, o fato de ele ter dito, em sessão da CPI na Ales, que iria a Colatina para comprovar que o dono da Facom seria um policial e político local.
“Estou muito feliz nesta noite com a presença do senhor. Carrego nas costas, há mais de um ano e oito meses, o boato de que eu sou o dono dessa empresa. Quem dera, deputado, eu estaria faturando R$ 80 mil por mês. O senhor não tem ideia do constrangimento que me causou por ter me apontado como dono da Facom, já que só existem dois policiais com mandato em Colatina, eu e o deputado estadual Da Vitória”.
Enivaldo respondeu ao vereador dizendo que recebeu as denúncias pelos canais abertos para isso na Ales e que estava em Colatina justamente para apurar a verdade. “Todo mundo afirma em Colatina que o senhor tem fama de bravo, de violento e que teria, inclusive, ameaçado de morte o prefeito desta cidade, recentemente, mas nós estamos aqui para apurar as denúncias e também para te dar o direito de se defender”, ponderou Enivaldo.
Castiglione disse que nunca ameaçou ninguém de morte e não se considera violento, mas “positivo”. Ele disse que o desentendimento com o prefeito foi porque ele tentou abrir uma comissão de inquérito na Câmara Municipal para apurar irregularidades na Secretaria Municipal de Interior, mas não obteve apoio dos colegas. “Depois disso, o prefeito exonerou algumas pessoas ligadas a mim, mas eu nunca o ameacei de morte”, afirmou, prontificando-se a depor novamente na CPI em Vitória, caso seja necessário.
População está indignada com a Facom
A população colatinense ainda não “digeriu” o estacionamento rotativo implantado na cidade em agosto do ano passado e administrado por uma empresa, a Facom, com auxílio de Agentes de Trânsito da Guarda Municipal. A moradora Audréa Bravo, por exemplo, disse que o povo não aguenta mais sofrer com a exploração. “Se esse dinheiro fosse revertido para o município, tudo bem, mas apenas 10% fica aqui e a empresa, sequer emite nota fiscal do que cobra. Isto sem contar as centenas de adolescentes que foram prejudicados com a terceirização”, lamenta.
O depoimento mais contundente, no entanto, foi o do ex-vereador Guilherme Ribeiro, que admitiu de público ter solicitado a sessão da CPI e feito as denúncias contra a atuação da Polícia Militar e da Facom na cidade. Ribeiro disse que foi “perseguido” pelos policiais militares em três ocasiões e, depois disso, passou a tirar fotos de veículos de PM em situações irregulares ou mesmo estacionados em local onde ele teria sido proibido de estacionar.
O ex-vereador contou que em uma ocasião teve seu carro guinchado em frente a um supermercado e que os policiais alteraram a hora em que o guinchamento aconteceu. Em outra situação, ele teria sido “humilhado” pelos policiais, que afirmaram que quem manda no trânsito de Colatina são eles.
Já o morador Lucas Reis disse que quem trouxe a Facom para Colatina fez uma “covardia” com o povo. “Tem pessoas multando gente de bem, perseguindo alguém por causa de simples discussões do passado”, lamenta.
Ele disse ainda que o cidadão do interior, que vem à cidade para fazer suas compras, ou uma consulta médica, estaciona e quando volta, o carro está multado. “Temos uma guarda municipal despreparada. Foram jogados na rua de qualquer jeito, alguns deles afirmando até que são obrigados a multar”, descreveu.
Comandante da PM e Secretário Municipal de Trânsito se defendem
O capitão Rogério, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Colatina e o secretário municipal de Trânsito, Renan Bragatto, se defenderam das acusações e reclamações feitas pela população e por alguns vereadores nesta quarta-feira à noite, durante a sessão especial da CPI da Máfia dos Guinchos em Colatina.
Rogério disse que defende “com unhas e dentes” todos os seus policiais, mas assegurou que a PM tem canais para apurar as denúncias e que está pronto para atender a todos que desejarem fazer alguma reclamação ou denúncia.
Ele lembrou que o gerenciamento do trânsito foi terceirizado há pouco mais de um ano, mas que a PM é quem detém os direitos de notificar e de guinchar veículos. “Nós não temos interesse em rebocar. No ano passado nós fizemos 16 mil abordagens e apenas 390 remoções, ou seja, menos de 2% dos veículos abordados. Temos 15 policiais atuando no trânsito, mas só atuamos efetivamente quando provocados”, afirmou.
O capitão lamentou ainda o fato de o pátio ter sido transferido para uma área distante da cidade. “A distância do pátio tem sido um empecilho para o nosso trabalho, porque eles não rebocam veículos há mais de 50 quilômetros de distância, por determinação do Detran. Com isso, ficamos impedidos de fazer blitz em municípios como Pancas e outros, porque não temos como levar os veículos para os pátios”.
Renan
O secretário municipal de Trânsito, Renan Bragatto, último a falar na CPI, disse que a implantação do estacionamento rotativo se deu pela necessidade de promover a “mobilidade urbana” em Colatina e garantiu que o encerramento do contrato com o Corpo de Assistência a Meninos e Meninas de Colatina (Camcol), que administrava o estacionamento de veículos no centro se deu por exigência do Ministério Público.
“Desde 2004 vínhamos tentando prorrogar o contrato com o Camcol, mas o MP determinou que eles não podiam mais trabalhar e nos ameaçou com uma multa diária de R$ 10 mil por cada adolescente que fosse encontrado trabalhando no sistema”.
Renan assegurou ainda que o contrato com a Facom garante retorno de 20% do total arrecadado com o estacionamento rotativo para a cidade. “São 10% para a prefeitura e outros 10% para os comerciantes que vendem os cartões de estacionamento”.
Por fim, Bragatto pediu que a CPI o convoque, junto com o prefeito Leonardo, para depor em outra sessão, na Ales. Ele também entregou um documento ao deputado Enivaldo dos Anjos, com todos os detalhes do contrato com a Facom, valores arrecadados e destino dos recursos.
Câmara Municipal também vai Implantar CLI sobre o assunto
Os vereadores de Colatina devem iniciar, no mês que vem, uma Comissão Legislativa de Inquérito (CLI) para apurar a licitação e funcionamento do estacionamento rotativo no município.
A CLI foi pedida pelo vereador Geleia Bragatto, que disse ser a favor do rotativo, mas contra a Facom. Ele pediu ajuda ao deputado Enivaldo dos Anjos para cancelar o contrato da empresa.
Enivaldo disse ao vereador que já entrou na justiça com um pedido de auditoria especial sobre o rotativo em Colatina. Quanto ao cancelamento do contrato, ele lembrou que pode ser feito pelos próprios vereadores, por meio de decreto legislativo.
A sessão de ontem à noite contou com a presença da maioria dos vereadores colatinenses, além de ex-vereadores, que também prestaram depoimento e condenaram a situação do trânsito na cidade.
Como funciona o rotativo em Colatina
O motorista compra um bilhete semelhante a uma raspadinha nos pontos de vendas. O próprio motorista destaca a placa do carro, data e o tempo que irá permanecer na vaga. Este bilhete tem que ficar exposto no painel do veículo. A cobrança é de R$ 1,50 para motos, no período de 8h às 18 horas e R$ 1,50 para cada duas horas que o carro permanecer na vaga.
Vencido o prazo o motorista terá que sair a procura de outra vaga. Caso não saia da vaga no tempo previsto, o motorista poderá ser multado em R$ 53,20 e perder três pontos na carteira.
O rotativo começou a funcionar no dia 1 de julho o ano passado. Os agentes de trânsito é que fazem a fiscalização.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Secretário Renan Bragatto participa da Sessão da Câmara dos Vereadores de Colatina


Secretário de Transporte, Trânsito e Segurança Pública de Colatina, Renan Bragatto foi convidado a participar hoje da Sessão e compareceu, respondendo perguntas dos vereadores.

Renan Bragatto não titubeou e deixou a disposição que os vereadores fizessem perguntas a ele relacionadas ao transito de nossa cidade, o principal assunto foi o estacionamento rotativo, gerenciado pela empresa Facom. Cada vereador tinha 2 minutos para perguntar e logo após o secretário responderia.
Respondendo todas as perguntas, Renan foi aplaudido por quem estava presente. E disse que estará presente quarta feira na reunião sobre a Máfia dos Guinchos promovida pelo deputado Enivaldo dos Anjos.



FHC recusa encontro com Lula e Dilma e causa constrangimento entre petistas

Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), episódio trouxe mais desgaste do que solução



A recusa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidente Dilma Rousseff sobre a situação política do governo causou constrangimento entre petistas. Integrantes do partido consideraram um erro o ministro Edinho Silva(Comunicação Social) ter declarado, a partir de notícias sobre suposto interesse de Lula no encontro, que Dilma estaria disposta a fazer o mesmo.
“O que me surpreendeu foram as declarações de Edinho dizendo que via isso (o encontro) com bons olhos. Esse episódio trouxe mais desgaste do que solução”, criticou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Em mensagem postada sábado no Facebook, Fernando Henrique descartou conversa que não seja pública com o governo. Segundo ele, qualquer encontro reservado neste momento “pareceria conchavo”: “O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, escreveu o ex-presidente.
O Instituto Lula já havia negado que o ex-presidente tivesse pedido a amigos em comum que marcassem um encontro com o tucano, conforme publicou o jornal “Folha de S.Paulo”.
O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, hoje secretário de Relações Governamentais da prefeitura de São Paulo, ironizou a recusa de FH. “Hoje, com a fala de FHC, surgiu o cancelamento da reunião nunca tentada”, escreveu ele no Twitter.
O senador José Agripino (DEM-RN) disse que a oposição somente é procurada quando o governo não consegue apoio em sua própria base aliada. Para ele, o governo quer que a oposição assuma papel que caberia à sua base no Congresso.
Agripino afirmou que a oposição não se negaria a participar de debates dentro de uma agenda de “interesse nacional”. Mas ele pôs em dúvida o tipo de diálogo que o governo quer ter:
“O objetivo deles é inverter as posições. O governo não conta com sua própria base e quer que sejamos governo, quando temos uma obrigação constitucional de fazer oposição.”

terça-feira, 14 de julho de 2015

Enivaldo: "Máfia dos Guinchos está em Colatina"





O deputado e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga a possível atuação de uma Máfia dos Guinchos no Estado, Enivaldo dos Anjos (PSD), denunciou, durante a sessão desta terça, a interiorização dessa máfia.
De acordo com ele, depois do recesso parlamentar, a CPI receberá um empresário de Colatina que alega a presença da máfia no município, atuando em estacionamentos rotativos. “Essa máfia está mais viva do que nunca e atacando em Colatina”, disse o deputado.
Na denúncia recebida pelo parlamentar, é informado que a atuação da empresa acontece sem o controle da prefeitura. Além disso, o denunciante afirma que a empresa pertence a um policial. O deputado disse que, se for preciso, a CPI vai realizar sessão especial em Colatina.
Já o deputado Edson Magalhães (DEM), destacou que, em Guarapari, a Justiça deu liminar em favor dos comerciantes do município contra a implantação de rotativo por irregularidades.

Fonte: http://www.eshoje.jor.br/

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Sérgio Meneguelli recebe pela 11ª vez o prêmio Recall 2015

Os mais lembrados de Colatina todos os anos são premiados pelo Recall da Realize Comunicações. E na categoria de politica, Serginho foi o vereador mais lembrado pelo comerciantes de nossa cidade.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Olmir Castiglione denuncia Secretário do Interior



Logo após a sessão da Câmara dos Vereadores da última segunda-feira, nosso blog bateu um papo com o vereador Olmir Castiglione, ex-presidente da Câmara. Existe um assunto que está em evidência, e tem sido debatido em algumas sessões na Câmara, envolvendo o Secretário do Interior, Agildo Costa. Olmir Castiglione nos contou sobre as denúncias que ele fez ao Ministério Público do estado, nas quais existem fotos, a respeito de o Secretário de Interior do município de Colatina usar máquinas públicas para beneficiar pessoas, com a finalidade de buscar votos e apoio político em propriedades rurais. Essas propriedades, além de serem particulares, não têm uma cabeça de boi, não têm um pé de café, não mora ninguém. Sendo assim, fica nítida, de acordo com o vereador, que existe, possivelmente, uma troca de favores usando a máquina do poder público. Além disso, existe uma investigação na qual Olmir pede ao Ministério Público para avaliar o patrimônio do secretário, através de denúncias, de bens de um possível enriquecimento ilícito, com fortes indícios. Entretanto, o vereador Olmir está no aguardo de provas materiais. Existe, ainda, denúncia protocolada no Ministério Público do uso de microônibus do município de Colatina para serviços particulares, levando pagodeiros para festas em distritos. Foram feitas filmagens do pagodeiro ‘’Dida’’ agradecendo ao Secretário do Interior, Agildo Costa, pelo microônibus e pelo apoio. Ou seja, usando o poder público para fazer festas particulares. Há também, em referida denúncia, o uso de carro da prefeitura de Colatina, sem o brasão, possibilitando ser feito o que quiser com o carro sem ser identificado. Existe uma lei que determina ser obrigatório o uso do brasão da prefeitura. Outra denúncia diz respeito ao processo seletivo para a Secretaria do Interior, que não obedeceu a lei 4.669 de 2 de março de 2001, onde diz que as contratações têm que ser através de provas escritas e essas não foram realizadas, em virtude de fazer os apadrinhamentos do Secretário de Interior Agildo Costa. O vereador Olmir concluiu esse assunto dizendo que, basicamente, são essas algumas das denúncias, e que ainda existem outras investigações de mais denúncias que estão chegando para esse parlamentar. À medida que essas denúncias vão chegando, o vereador busca informações para levar ao Ministério Público. Olmir deixa bem claro que a Câmara não pode se isentar desses assuntos podendo, assim, propor uma CPI. De acordo com o vereador é um crime gravíssimo o que está acontecendo em Colatina. Olmir também nos informou que orientou o Prefeito Leonardo acerca de todos esses assuntos e nenhuma providência foi tomada.
Fechamos nosso bate papo questionando-o se diante disso tudo ele agora faz parte da oposição à atual administração de nossa cidade. Ele enfatizou que, os casos que forem para aquele parlamento, se benéficos para a população, votará a favor. Já em caso de denúncias, automaticamente o vereador será oposição, por não poder aceitar coisas erradas em seu município (onde vive há 45 anos) e por ter sido eleito pela população para defendê-la e não para defender o prefeito em casos de erros. Nessas materialidades expostas pelo vereador, de acordo com ele, se torna oposição. Ainda informou que levará tudo isso ao plenário, às redes sociais e ao Ministério Público. Se o prefeito os corrigir, ele não será oposição. Caso contrário, sim.



quarta-feira, 8 de julho de 2015

Vereadores pedem a volta da Tribuna livre no inicio das Sessões


Vereadores dão entrada em Projeto de Resolução para mudar o regimento interno da câmara, pedindo o retorno da tribuna livre para o horário antigo, ou seja, logo no começo da sessão, atualmente esse momento tem acontecido praticamente no final da sessão, diminuindo assim a participação da população. A tribuna livre é uma conquista da população, Colatina foi uma das primeiras a adotar esse momento, servindo de exemplos para muitas câmaras de vereadores no Brasil. Um momento em que o cidadão colatinense pode usar para divulgar algum evento ou projeto, para fazer questionamentos e cobranças e muito mais. O vereador Mario Pinto na última sessão questionou e deu entrada nessa resolução, aonde precisaria da assinatura de 5 vereadores ou seja, 1/3 da câmara, e obteve de Mario Pinto, Renzo, Sérgio Meneguelli, Olmir Castiglione e Geléia, o projeto que poderia ficar lá 45 dias, em dois dias depois já tinha o parecer contrário da comissão que são três pessoas, dois vereadores assinaram contra. Fica então uma dúvida, porque estão tirando cada dia mais a população da câmara? Primeiro foi a transmissão ao vivo pela TV SIM. Agora a troca de horário da tribuna livre. Será que não querem a participação da população? Nós temos a obrigação de cobrar e exigir que votem essa mudança, dizem que a casa é do povo, então temos todo o direito de participar.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Guerino Balestrassi x Leonardo Deptulski. Acabou a parceria?


Há rumores em todos os cantos da cidade que o Ex-prefeito Guerino Balestrassi do PSDB e o atual prefeito de Colatina Leonardo Deptulski do PT estão brigados e romperam todas as alianças políticas.
Guerino após terminar seu mandato lançou Leonardo como candidato a prefeito e desde então Leonardo venceu e se reelegeu com o apoio do ex-prefeito.
Porém com a insatisfação da população com o mandato de Leonardo, e também com a queda de credibilidade do PT no país em geral, Leonardo apoiou Guerino para deputado federal, não conseguindo somar nada, pelo contrário, muitos falaram que foi esse um dos fatores que prejudicaram Guerino.
Mas o que dizem por aí, é que Guerino elaborou um projeto para que Leonardo voltasse a fazer as pazes com a população e reorganizar a atual administração, porém Leonardo não levou adiante esse projeto, Guerino então decidiu se afastar.
A quem diga que nem telefone do Leonardo o  Guerino atende. Não estão juntos nos mesmos eventos, enfim, algo de estranho tem, pois PSDB afirma que terá candidatura para as eleições municipais para prefeito de nossa cidade, e o PT também, tudo indica que os partidos que são mega rivais a nivel nacional, também serão rivais aqui em nossa cidade.
Vamos esperar os próximos episódios !!!

'Eu não vou cair. Isso é moleza, é luta política', afirma Dilma a jornal

Presidente disse que não há base para um pedido de impeachment.
Oposicionistas afirmaram que governo Dilma poderia acabar antes de 2018.




A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, publicada nesta terça-feira (7), que não vai deixar o cargo e desafiou os que defendem seu afastamento  a provar que está envolvida em corrupção. “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou”, disse a presidente . “Vão provar que algum dia peguei um tostão? Vão? Quero ver algum deles provar. Todo mundo neste país sabe que não. Quando eles corrompem, eles sabem quem é corrompido”.
Dilma disse que não há base para um pedido de impeachment e que não teme essa possibilidade.
“Eu não vou cair. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso.”, afirmou. "Não conte que eu vou ficar nervosa, com medo. Não me aterrorizam", continuou a presidente.
Em convenção do PSDB no domingo (5), diversos tucanos e políticos de outros partidos de oposição fizeram ataques à gestão Dilma e disseram estar “preparados” para assumir o governo. Os oposicionistas disseram ainda que o governo Dilma pode acabar "talvez mais breve do que imaginam".
Na entrevista, a presidente respondeu às declarações e disse que há um setor da oposição "um tanto quanto golpista".
"Não vou terminar [o governo] por quê? Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real. Não acho que toda a oposição seja assim. Assim como tem diferenças na base do governo, tem dentro da oposição”. E desafiou: “Alguns podem até tentar. Não é necessário apenas querer, é necessário provar”.
Desde o fim do ano passado, após a reeleição de Dilma, a oposição acusa a campanha da presidente de ter usado dinheiro do suposto esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.O PT, partido de Dilma, e a campanha da presidente sempre negaram as acusações e dizem que o dinheiro da campanha é legal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) responsável pela Lava Jato, Teori Zavascki, não abriu inquérito para investigar a presidente. Ele concordou com a alegação do Ministério Público de que o presidente da República não pode responder por atos estranhos ao exercício de suas funções antes do início do mandato.
O ministro aposentado do STF Carlos Velloso, ouvido pela GloboNews nesta terça, disse que um processo de impeachment é "coisa séria" e deve ser precedido de uma "investigação idônea".
"O impeachment é um procedimento político, um julgamento político do presidente da República que haja incorrido num crime de responsabilidade. Deve, portanto, ser visualizado sob dois aspectos, o político e o jurídico. Quanto ao aspecto político, cumpre indagar se o presidente teria perdido o apoio na Câmara, o suficiente para ter contra ele dois terços dos votos dos deputados a autorizar a abertura do processo de impeachment. O aspecto jurídico estaria na plena configuração do crime de responsabilidade. Impeachment é coisa séria, que deve ser precedido de investigação idônea e que há de ser tratado como medida extrema. Assim deve ser em estado de direito democrático", afirmou o ministro aposentado. 
Operação Lava Jato
Dilma falou na entrevista ao jornal também sobre a operação Lava Jato. A presidente disse que o país merece a apuração de irregularidades, mas afirmou que não aceita "excessos".
“Falam coisas do arco da velha de mim. Óbvio que não [tenho nada a ver com o esquema]. Mas não estou falando que paguei conta nenhuma também. O Brasil merece que a gente apure coisas irregulares. Não vejo isso como pagar conta. É outro approach. Muda o país para melhor. Ponto. Agora excesso, não [aceito]. Comprometer o Estado democrático de direito, não. Foi muito difícil conquistar. Garantir direito de defesa para as pessoas, sim. Impedir que as pessoas sejam de alguma forma ou de outra julgadas sem nenhum processo, também não [é possível]”.
A presidente afirmou que achou “estranho” a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, realizadas no último mês, na 14ª fase da operação.
“Não costumo analisar ação do Judiciário. Agora, acho estranho. Eu gostaria de maior fundamento para a prisão preventiva de pessoas conhecidas. Acho estranho só. Não gostei daquela parte [da decisão do juiz Sergio Moro] que dizia que eles deveriam ser presos porque iriam participar no futuro do programa de investimento e logística e, portanto, iriam praticar crime continuado. Ora, o programa não tinha licitação. Não tinha nada”.
Dilma disse que não entende a razão de doações à sua campanha estarem ligadas a alguma propina. “É uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não?”.

domingo, 5 de julho de 2015

Enquete do Blog para possíveis candidatos a Prefeitos em 2016 - Colatina





Bom vamos lá. a grande surpresa da pesquisa é o Diretor Geral da Faculdade Castelo Branco Luciano Merlo do Solidariedade, Luciano recentemente lançou seu nome para 2016 e tem ganhado vários eleitores ainda faltando mais de um ano para as eleições e aqui no nosso blog ele foi o mais votado nessa segunda enquete, primeira que aparece seu nome.
Fabio Menelli também é novidade, ao postar em um grupo que seu nome estaria a disposição do PSC, nosso blog colocou seu nome, mas não conseguimos confirmar se ele realmente é filiado a esse partido, portanto não sabemos se ele será ou não um possível candidato, mesmo assim nossos visitantes do blog votaram nele e o segundo lugar é dele.
Em terceiro temos Sérgio Meneguelli do PMDB que é sempre um nome bastante falado, sempre tem aparecido muito bem em pesquisas e enquetes, resta saber se seu partido deixará que ele venha ou fará alianças com outros.
O Deputado Federal Paulo Foletto do PSB também aparece entre os primeiros, o deputado que sempre disse que estaria a disposição da população para disputar a prefeitura, Paulo Foletto novamente consegue ficar a frente de Guerino Balestrassi, ex prefeito de Colatina e recém derrotado nas ultimas eleições pra deputado federal. Numa guerra entre Guerino e Foletto, recentemente Foletto tem levado a melhor, Guerino ainda sofre pois muitos comparam ele ao atual prefeito de Colatina que está sem a aprovação da população.
Depois temos o ex vice prefeito Cirilo, que teve uma ótima votação para deputado estadual, sendo suplente, e se a deputada linharense vencer as eleições municipais la, ele se tornará deputado estadual.
Temos também, pouco provável o deputado estadual Josias da Vitória, o PDT cogita outros nomes para disputar a prefeitura ou coligações.
Nas ultimas colocações temos o vereador Renzo, que recentemente surpreendeu a todos com um numero enorme de votos para deputado estadual, mais de 13 mil votos,
E em último lugar, temos o ex deputado estadual Genivaldo que recentemente perdeu a eleição para o mesmo cargo. Genivaldo representa toda a fraqueza do PT em Colatina e no Brasil, representa também a insatisfação do eleitor colatinense com a atual administração de nossa cidade.

Lembramos a todos que nossa enquete é apenas algo simples, nada registrado ao TSE, somente para descobrir o atual cenário, ao citarmos que são possíveis candidatos deixamos bem claro que esses nomes não são totalmente candidatos para as eleições municipais de 2016.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Nova proposta de redução da maioridade penal é aprovada - ENTENDA




Emenda exclui tráfico , tortura, lesão corporal grave e roubo qualificado da punição severa

Por 323 votos a favor e 155 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (02) a redução da idade penal de 18 anos para 16 anos no país. A reviravolta ocorreu um dia depois de a própria Casa rejeitar uma outra Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permitia a mudança.
 

O resultado - que contou com a mudança de opinião de três deputados da bancada capixaba com relação à votação da madrugada de quarta (veja infográfico abaixo) - se deve a uma série de iniciativas de aliados do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - um dos defensores da emenda que muda a Constituição. 




De todo modo, haverá um intervalo de cinco sessões para a votação em segundo turno na própria Câmara. Se aprovada, a matéria, que derrubou todas as outras propostas em discussão, vai à análise em dois turnos do Senado - onde até a oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) é contra essa polêmica medida no sistema penal. Caso o texto seja mudado pelos senadores, volta à Câmara em vez de ir à sanção. Deputados contrários prometem recorrer ao Judiciário contra a condução da sessão e a legalidade do texto.
 




Mais branda, uma nova proposta ganhou a preferência de votação e foi apreciada ontem, apesar das críticas a problemas de redação. De autoria dos deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e André Moura (PSC-SE), a emenda continua levando à prisão adolescentes e jovens acima de 16 anos autores de crimes hediondos (estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado, terrorismo e outros), homicídio doloso (quando se assume intenção de matar) e lesão corporal seguida de morte. 

A diferença entre o substitutivo rejeitado na madrugada desta quarta-feira (01) e a nova emenda é que tráfico de drogas, tortura, lesão corporal grave e roubo qualificado (que resulta em lesão corporal grave) ficam livres dessa punição mais severa. Ou seja, jovens acusados desses crimes não serão julgados como adultos, com base no Código Penal. Porém, líderes contrários à PEC dizem que o tráfico não foi excluído, até porque já foi considerado crime hediondo pelo Superior Tribunal de Justiça.


Manteve-se, por outro lado, a previsão de que menores entre 16 e 18 anos cumprirão pena em estabelecimento separado tanto dos maiores de 18 anos, quanto dos menores inimputáveis no regime socioeducativo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Caberá aos governos estaduais construir esses locais.

Sem acordo de procedimento para as votações, a sessão foi novamente tumultuada, marcada por um clima dividido, obstrução e fortes críticas contra Cunha, acusado de autoritário, de golpista e de atropelar regras do regimento e de violar a Constituição.

Depois de anunciar que não pautaria nada para esta quarta, o presidente recuou. Decidiu votar o texto original da PEC 171/1993.

Entenda o que aconteceu

Recusa
Na madrugada da última terça-feira, a Câmara derrubou a proposta que estabelecia a redução de 18 para 16 anos nos casos de crimes cometidos por meio de violência ou grave ameaça, crimes hediondos (como estupro), homicídio doloso, lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte, tráfico de drogas e roubo.

Retorno
Nesta quarta, o assunto foi retomado. Lançando mão de uma emenda aglutinativa, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, propôs ao plenário a realização de uma nova votação da maioridade penal.

Redação
A emenda aglutinativa é um texto produzido a partir de trechos de propostas de emenda à Constituição apensadas ao texto (da maioridade penal) que tramitava na pauta do plenário.

Retirada
Foram retirados do novo texto o tráfico de drogas e o roubo qualificado do rol de crimes a que a redução da maioridade pode se aplicar.

Tática
Parlamentares contrários a mudança alegaram que o novo texto apresentado ao plenário era sememlhante ao que foi recusado na madrugada de terça-feira, o que contraria o reguimento da Casa. Mas os deputados acabaram rejeitando requerimentos para tirar da pauta a nova proposta de redução da maioridade.

Fonte: Sites G1, Estadão, Folha e O Globo

Fonte: A Gazeta

Aprovação do governo de Dilma Rousseff cai para 9%, aponta Ibope

Ibope divulga uma pesquisa de avaliação do governo Dilma

Instituto também avaliou forma como presidente administra o país.
Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios.




Ibope divulgou nesta quarta (1) uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria sobre a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo o instituto, ela encerra o primeiro semestre do segundo mandato com o pior índice de popularidade desde que assumiu a presidência. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais pra mais ou pra menos.
Em dezembro do ano passado, 40% dos entrevistados consideravam o governo ótimo ou bom. Em abril, o índice caiu para 12%. Agora, está em 9%. Os que consideravam o governo regular eram 32%. Depois, o índice caiu pra 23%. Agora, está em 21%. E os que consideravam o governo ruim ou péssimo eram 27%. O índice subiu pra 64% em abril. E agora está em 68%. Nas três pesquisas, 1% não soube responder.
Em dezembro, 52% aprovavam a forma como a presidente Dilma administrava o país. O índice caiu pra 19% em abril. Agora está em 15%.  E os que desaprovavam eram 41%. Depois, o índice subiu para 78%. E agora subiu de novo, pra 83%. Os que não souberam ou não responderam eram 8%, depois 4% e agora 2%.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios.

Paulo Foletto volta atrás e vota a favor da redução da maioridade



Na quarta feira dia 01 de julho a população colatinense ficou revoltada ao saber que o deputado colatinense do PSB Paulo Foletto tinha votado contra a redução da maioridade penal e por causa de 5 votos a mesma fora rejeitada .

Na segunda votação da proposta de emenda constitucional (PEC) da redução da maioridade penal, na madrugada desta quinta-feira, 24 deputados que tinham votado contra a medida no dia anterior mudaram de opinião. Os votos deles foram decisivos para aprovar a PEC, que tinha sido rejeitada um dia antes, quando faltaram apenas cinco votos para alcançar os 308 necessários. Outros três deputados fizeram o caminho inverso: tinham apoiado a PEC no primeiro dia, mas depois votaram não ou se abstiveram. A abstenção, na prática, é como votar contra, uma vez que significa um apoio a menos.

O PSB foi o partido em que mais deputados inicialmente contrários à proposta passaram a apoiá-la. Fizeram isso, Heráclito Fortes (PSB-PI), Paulo Foletto (ES), Tereza Cristina (MS) e Valadares Filho (SE).